INTERVENÇÃO MILITAR, É PIADA?
(09/12/2015 => Publicado no portal educação em 11 de dezembro)
Link: http://www.portaleducacao.com.br/cotidiano/artigos/67731/intervencao-impeachment-piada
Data de envio:
11/12/2015
Nesse momento crucial da nossa história até seria mas, há outras implicações.
Os ladinos comunistas souberam no momento certo, tirar a sua
burrinha da chuva e colocar na sombra. Fizeram ou melhor, se mantiveram
nas sombras, maquinando, premeditando para, no momento certo e fatídico,
darem as cartas. E o fizeram com maestria, não que o suposto líder
deles, o Luís Lula Inácio fosse um gênio das estratégias mas, porque ele
estava cercado de mentes brilhantes que coordenaram e planejaram tudo,
como dizia Chapolin colorado(?) ou melhor, "o Seu Explicadinho", um
personagem humorístico da tv, nos seus mínimos detalhes.
Hoje, quando se observa inúmeros Intervencionistas
clamando pelos militares, pela Intervenção das forças armadas, vem à
mente, aqueles tempos bons do Regime Militar pois, mesmo que nem tudo
fosse flores, pelo menos tínhamos certeza de ter certeza. Certeza de ter
um bom atendimento num estabelecimento hospitalar ou qualquer outro da
área da saúde; certeza de uma boa educação escolar, mesmo que não
tivéssemos as fartas refeições hoje servidas nas escolas públicas.
Certeza da segurança, de poder andar nas madrugadas sem o risco iminente
de ser assaltado ou morto por um delinquente qualquer, de qualquer
idade pois, até os menores delinquentes de hoje, protegidos por um
malfadado estatuto da criança e do adolescente, antes eram recolhidos às
instituições relativas e, não há recordação de motins nestes
estabelecimentos como hoje em dia. Não havia esse excessivo
protecionismo pernicoso.
Era um tempo relativamente bom, só não o era para os
comunistas, subversivos e simpatizantes ativistas, pois estes, estes
eram visados pelo serviço de inteligência ou serviço secreto das forças
armadas. Estes comunistas tentavam a todo custo tomar o poder para
instalar um regime comunista, aos moldes de União Soviética, China,
Cuba, etc. E, afrontavam os milicos, praticando atos criminosos,
assaltando, matando, sequestrando. Esses sim, eram perseguidos, presos e
respondiam em tribunais militares por crimes contra a pátria. E hoje,
onde eles estão?
Os intervencionistas clamam. Presumivelmente, sem
razão alguma. Relembrando fatos de trinta anos passados, quando os
militares resolveram entregar de vez o poder ao povo. Foi instituída a
lei da Anistia Ampla, Geral e Irrestrita, pelo General Geisel, segundo
se sabe e, o seu sucessor, O General João B. Figueiredo, foi o
encarregado de promover o processo de abertura política. Os comunistas
saem de suas tocas. E o que arquitetaram por longos anos, estava pronto
para ser posto em prática.
Com a abertura política e a lei da anistia em vigor, figuras
ilustres e ilustres comunistas finalmente puderam retornar do exílio,
muitos desses diga-se autoexilados pois não foram diretamente sequer
perseguidos pelo serviço secreto, embora seus nomes pudesse até estar
entre os incluídos ou cogitados no rol dos subversivos, guerrilheiros
terroristas, inimigos da nação.
A verdade é que, esses terroristas que hoje se dizem
guerrilheiros que lutaram contra o que chamam de ditadura militar por
uma democracia, proclamam uma inverdade histórica, sua luta nunca foi
por democracia, o governo militar não era uma ditadura, apenas cumpriam o
seu dever de proteger a nação destes terroristas. Quem fechou o
congresso, decretando estado de sítio e cassando o presidente em
exercício João Goulart, foram os parlamentares e, consequentemente e
posteriormente, contaram com o apoio dos militares para manter a ordem e
evitar uma possível guerra civil, o que pode estar na iminência de
acontecer, nos dias atuais.
Portanto, os intervencionistas acham ou devem achar
que os milicos são bobos ou burros, que vão atender a qualquer gritinho
histérico de um bando insatisfeito. Esquecem-se que, quando a nação
realmente estava em perigo, eles entraram em cena afim de manter a
ordem. Mas, quem pediu ou melhor, saiu às ruas clamando por "DIRETAS
JÁ", foi um povo induzido e iludido por espertalhões, aqueles mesmos que
se esconderam nas sombras, abutres vorazes, que arquitetaram e
premeditaram, aguardando o momento certo de mostrar as garras. Apesar do
alerta de um grande atleta, conhecido como o "rei do futebol", o
famigerado Pelé, que quase foi execrado por afirmar que "O Brasileiro
Não Sabia Votar".
E asim se escreve a história ou mais um capítulo da
insatisfação humana. Certamente o povo tem inúmeras razões para estar
revoltado com o desgoverno atual. Com os anteriores e as denúncias de
corrupção em diversos setores. Mas, esse mesmo povo saiu às ruas, clamou
por eleições diretas, elegeu os deputados que iriam formar a assembleia
constituinte, aquela em que seria formulada uma nova constituição.
Todos estavam satisfeitos pois, após anos na obscuridade, finalmente
poderiam eleger diretamente os seus representantes para todas as
cadeiras inclusive, eleger o seu próprio presidente da república. Isso
foi a glória para aqueles que foram induzidos a se acreditar oprimidos
por uma ditadura que nunca existiu.
Hoje, o que se pode observar é um povo subjugado,
não ainda ao comunismo pretendido mas, a uma ditadura degradante,
indigna de estar oprimindo uma nação liberta e altaneira. Olha-se para o
país vizinho, e surge uma esperança, uma luz no fim do túnel. Os
hermanos finalmente conseguiram pelo voto, extirpar um possível câncer
bolivariano, que é como é chamado o regime totalitário pretendido por um
suposto foro de São Paulo, Unasul, ou como se quiser denominar. E ainda
tem um outro vizinho que amargava dias de tortura, fome e guerra civil
mas, que também está a divisar essa mesma luz no fim do túnel, através
de eleições diretas, que pode lhes trazer alguma esperança de mudanças, a
Venezuela. Espera-se que esta luz se acenda sobre o Brasil mas, esperar
que os militares intervenham, comprando uma briga de poucos, onde é
previsto um banho de sangue e muitas ou talvez milhões de vidas
perdidas, assim como ocorre na Síria é esperar demais.
Cada povo tem o governo que merece. Esta máxima está
a ser cumprida em muitos pontos, em muitos países no mundo. É preciso
pensar e repensar nos erros passados para se evitar cometê-los no
presente e no futuro. Há meios e muitos de se mudar qualquer situação
mas não através do sacrifício e do sangue desnecessário de uma nação. Se
não há educação suficiente para se fazer mudar a mentalidade de um
povo, não há como lutar contra e sim, fazer a conscientização coletiva
para que todos comunguem num só propósito, num só ideal.
Temos que saber dar o troco a esses que aí estão mas, não será com Intervenção MIlitar nem com guerra civil.
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